Segunda-feira, 23h.
A mulher olhava pela sacada aberta o céu nublado, enquanto o homem desligava a televisão. Ele sentiu uma vontade súbita e a chamou. Quando ela voltou a adentrar no quarto, tomou sua mão – e cintura- e fez um giro com ela.
O olhar da mulher o indagava - dançar, agora? A que os olhos dele respondiam – por que não? Fez uma mesura como quem convida, e ela aceitou.
Revolviam pela pequena sala, imersos em si e em sua dança sem música, cujos sons vinham unicamente dos carros da avenida abaixo. Carros que os ignoravam, que prestavam atenção somente à dança de luz dos semáforos.
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